quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

MARROM - O lado obscuro do Judô timonense (Ano I, nº 01, Submundo timonense – Abril / 2005)


CHOCOLATE AFRODISÍACO CAUSA EPIDEMIA NO JUDÔ TIMONENSE!

Depois de uma investigação séria e muitas fuçadas imorais em busca das informações precisas, eu, Zé Lingüinha, repórter investigativo formado na universidade de Oxford com mestrado em fofoca e doutorado em averiguação de fuxico pela conceituada sociedade secreta dos bisbilhoteiros, fofoqueiros e “corinas” de Timon – descobri uma grande operação da polícia federal, em parceria com o FBI e os homens de preto para controlar a epidemia de “chocolatria” no judô de timon.
De acordo com os médicos especialistas do MIB, a chocolatria é uma dependência causada pelo contato com um vírus alienígena encontrado em alguns pacotes de bolachas de chocolate da marca Richester, traficados por ETs fêmeas do planeta Vênus. Os sintomas da doença são uma forte dependência de bolacha Richester, cuja ingestão causa um aumento da temperatura corporal e vontade compulsiva de lutar solo.
Nossa reportagem descobriu que o problema é antigo, e vinha sendo escondido pelas autoridades  até que as conseqüências da epidemia tornaram-se impossíveis de serem camufladas. Eu, Zé Linguinha, depois de muito averiguar, porque eu não falo sem provas e aqui na imprensa marrom é matar a cobra e mostrar o pau! descobri as evidências de quem foram os primeiros infectados. Durante o período de incubação da epidemia, as primeiras vítimas foram Diego Rafael e Samuel, que foram persuadidos pelas traficantes a provar do biscoito, mas parece que escaparam fedendo. As meliantes não desistiram, e assediaram Helisson, Lincoln, Shidt, John, Joab, José, Jonathas, Vinícius, Diego Brito, Erik, Alex, Jardel (mais conhecido como Mudim) e, por incrível que pareça, pegou até o Alê (foi o cúmulo!!!!!!).
O teste de antidoping realizado pelo FBI demonstrou que o primeiro infestado foi o Michê, pela sua propensão genética ao contato com as venesianas (traficantes do vírus da Richester). Diante do forte assédio, o pobre rapaz do queixo pequeno (Shelda) também não conseguiu resistir e foi infectado pelo vírus. Até mesmo o Menino Sucuri, apesar de sua grande resistência, depois que a epidemia já tinha se alastrado, acabou se esbaldando, comeu, lambeu o recheio e ainda deu um tapinha na embalagem. Pobre menino sucuri!
A epidemia nesse momento já estava generalizada, com aspecto de calamidade pública. Diego, John, Joab, Jonathas, José, Shidt, papai Helisson e Lincon sentindo calores estranhos, sorrindo do nada e aquela vontade inexplicável de lutar solo. Mas o problema tornou-se insuportável quando os traficantes de bolacha Richester ousaram induzir menores de idade, conduzindo o pobre Jardel Mudim à dependência.

Neste dia uma batida policial quase pega os traficantes em flagrante, mas nossos atletas mostraram toda a sua furtividade e cara de pau. Diante das autoridades disfarçadas do FBI, Jardel Mudim escapou da cena do crime sem deixar rastro, mostrando que só é mudo, mas sabe fazer o negócio sem levantar suspeita. Pior para o pobre Shelda, que foi pego em flagrante e ficou com mais branco do que já é. Mas dizendo ele que: “Estava tranqüilo. Fingi que não tava fazendo nada e sai andando normal”. É, se sair trancando o cú é andando normal, né? Zé Lingüinha aqui é que acha que não.
Resultado: 3 viciados em Richester passando por tratamento (Michê, Shelda e Mudim), Oito judocas em estágio de observação, sujeitos a eventuais recaídas e o resto do judô masculino de Timon sobre ameaça. E agora, quem comerá Richester?
O negócio é esse aí. Os homem esconderam mas Zé Lingüinha botou a boca no trombone. Porque do Zé Lingüinha ninguém esconde nada. Nem eu fico calado. Falo mermo! Minha boca não é baú!

Expediente:
Edição e Redação: Zé Lingüinha
Repórteres: Tá na boca do povo. Tu acha mesmo que eu vou dizer?!

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